Outeiro de Gatos é uma aldeia da Beira Alta que pertence ao concelho da Mêda, distrito da Guarda.Este é um blog que pretende dar a conhecer esta aldeia e o seu concelho, divulgar as suas riquezas patrimoniais e paisagísticas mas também as suas manifestações populares e culturais, as festas e romarias, as feiras e exposições, os monumentos, as antigas Vilas Medievais, o artesanato e as suas gentes, seus costumes e tradições. Fique por aí e volte sempre. Obrigada.

Vinhos da Mêda

Com o encerramento da Adega Cooperativa da Mêda em 2009, vinhos como "Angoreta”, “Caves de Meda”, “Fraga Ruiva” “Medalta”, “Morro do Castelo”, “Adega de Mêda” e “Turcularium” fazem agora parte da memória de quem os apreciava.

Mas quem quiser saborear outros vinhos de terras medenses, verdadeiramente genuínos, pode fazê-lo. Existem alguns vencedores de prémios e muito procurados no mercado. Convido-vos a uma "tour" pelo concelho. Começemos por Poço do Canto.

A história de um vinho começa na vinha. Com uma área de 15ha, as vinhas do Poço do Canto, plantadas no solo xistoso característico da região, têm uma exposição solar excelente, nomeadamente a Sul, a uma altitude de 600m. A vinha é composta por diferentes castas que dão origem aos vinhos produzidos por Lucinda Todo Bom. Com destaque para a Touriga Nacional, podemos encontrar também Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca.
Para já a Vinilourenço apresenta-se no mercado com as referências D. Graça Tinto Escolha Virgílio Loureiro, D. Graça Tinto Vinhas Antigas, D. Graça Branco Viosinho, D. Graça Tinto Reserva, e D. Graça Branco Reserva.
De estilo europeu, os néctares da Vinilourenço são provenientes de vinhas a uma altitude de 700 metros, numa zona montanhosa de transição entre o planalto beirão (Dão) e o Alto Douro (Encostas da Ribeira Teja e na Quinta do Grilo). É uma empresa com cinco anos, projecto do mais jovem vitinivicultor da família, Jorge Lourenço, que movido pela enorme paixão e conhecimentos vitivinícolas, rentabilizou as infra-estruturas familiares, modernizando-as, alargando-as e dando-lhes expressão além fronteiras.
O vinho Gravato tem o nome de uma batalha na qual as tropas anglo-portuguesas saíram vitoriosas, tendo como adversários os franceses que se viram forçados a sair de Portugal. Foi a batalha do Gravato que teve lugar a 3 de Abril de 1811.

A Quinta dos Barreiros, na Coriscada, está situada numa zona de xistos e grauvaques, acima dos 500 metris de altitude.

O Gravato Palhete é vinificado na adega da Quinta dos Barreiros, a partir de uma mistura de uvas brancas (Rabisgato) e de uvas tintas (Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca e Rufete).

Instaladas em locais protegidos da região de entre Mêda e Côa, as pequenas vinhas da Quinta das Vermelhas no Rabaçal, mal permitem a mecanização. Mas retribuem generosamente os cuidados, produzindo um precioso néctar moldado pelos intensos frios invernais e refinado pela secura típica da região.
Entre os vinhos da Quinta, destacam-se o "Touriga Nacional" e "Trincadeira Preta" vinhos tintos de 2003. "Allegro" e "Chardonnay e Fernão Pires" são vinhos de 2005 e 2006, respectivamente, provenientes da agricultura biológica produzida na quinta.

Para quem quiser conhecer com mais detalhe os vinhos referidos, basta clicar sobre os logos das quintas.

Aconselho ainda uma visita à loja "gourmet" Vinhos & Eventos situada no coração da cidade da Mêda onde poderá encontrar todos os vinhos da região e muito mais...



"Garrafas em guarda, perfiladas como um batalhão de elite. Prontas a ser abertas, em momentos de alegria, perfumando o ambiente e levantando os corações dos convivas. Quantidade sim e qualidade também, para o agrado certo da clientela."

1 comentários:

Beirão disse...

Boas lembranças de recentes glórias... e de quem prossiga a tradição.
Sempre ouvi dizer bem dos vinhos da Meda. O próprio Aquilino, já aqui lembrado, enaltecia o "Palhete" da Meda.
Com surpresa verifiquei que a Adega Cooperativa da Meda tinha declarado insolvência. Esperei até agora notícias de que alguém tivesse comprado o espólio e continuasse a tradição. Espero que isso aconteça, sem deixar deteriorar os equipamentos, sem perda de clientela, etc... pois sabemos como em pouco tempo se perde o que muito tempo custa a angariar.
Restam-me umas garrafas que guardei na minha garrafeira, de vários rótulos que a Adega comercializava e que com esta mudança hão-de ser a breve trecho reliquias .
Um bom tema deste blog que continuo a seguir muito interessado...
Espero que os leitors passem também pelo http://chaosdemeda.blogspot.com/ onde encontram muitas vezes referida Outeiro de Gatos... Ainda no último "post".
Saudações fraternas aos de Gatos e à grande municiadora deste blog.
Beirão(2010-02-20)