Um fim de semana por terras medenses
14 novembro 2010 à(s) 22:07
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I Encontro dos Amigos de Outeiro de Gatos - Relatos de um dia em grande
26 agosto 2010 à(s) 15:10 Etiquetas: I Encontro
Distribuição das t-shirts |
Às 11 estávamos prontos para o nosso peddy paper. As equipas já tinham nome e com os envelopes dos enigmas nas mãos, começaram a caça do tesouro das chaves.
Peddy paper "Em busca do Tesouro das chaves" |
O almoço |
E a tarde estendeu-se tal como as mantas à sombra da ponte, que o sol queimava para uma tarde de Agosto!
As Árvores de balões |
Terminou a tarde mas antes de o sol se pôr, já muitos se dirigiam à aldeia para dar continuidade à festa.
Seguiu-se o baile à noite pois eram as festas em honra do Senhor Bom Jesus dos Passos. Só com a entrada na madrugada, chegou aquela sensação de "fim de festa". Cansados mas de "alma cheia" todos regressaram a casa.
Ficou a promessa de um novo "Encontro" para o próximo ano. Ficaram centenas de fotografias para testemunhar os momentos vividos e ficaram as lembranças de um dia para não esquecer!
A Organização |
Esperamos, sinceramente, que tenha sido um dia em grande!
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Está quase aí...
22 julho 2010 à(s) 22:45 Etiquetas: festas e romarias
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Recordando... o Rancho Folclórico
27 junho 2010 à(s) 11:00 Etiquetas: festas e romarias, Gentes
Faziam-se actuações na aldeia na altura da festa e algumas vezes havia deslocações até à Mêda. Numa dessas participações chegaram a ganhar o 2º Prémio da Lavadeira.
Hoje o rancho só actua na festa da aldeia em Agosto. Juntam-se rapazes e raparigas que, divertidos, dançam e cantam, fazendo o seu melhor, para satisfação de quem ainda aprecia a tradição.
O blog de Outeiro de Gatos está a recolher fotografias antigas da aldeia. Registos fotográficos das actuações do rancho folclórico, do grupo dos Pauliteiros, da Festa e muitos outros eventos e momentos especiais. Todas as contribuições serão muito bem vindas. O grande objectivo será realizar uma exposição na aldeia com a participação de todos os gatenses e amigos.
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A ponte de Aveloso
16 maio 2010 à(s) 17:45 Etiquetas: lugares
A Ribeira Teja nasce a norte de Trancoso, atravessa todo o concelho da Mêda e, após um percurso de cerca de 45 quilómetros, desagua na margem esquerda do rio Douro, já em terras do concelho de Vila Nova de Foz Côa. Entre Outeiro de Gatos e Aveloso, sobre a Ribeira Teja, encontramos esta singela e linda ponte.
"Embora muitos a identifiquem como ponte romana, a referência correcta ao período de construção da ponte do Aveloso não está tecnicamente demonstrada.
Muito embora o autor do livro "O concelho de Meda", José Saraiva, a tenha incluído nesse período histórico, ninguém pode até esta data afirmar isso com certeza. Sabe-se no entanto que a aldeia que a acolhe, já data do período megalítico.
A sua construção demarca a relevância estratégia desta zona, e as amplas margens que a ladeiam, permitem afirmar que seria ponto de paragem, ou até de permanência após a sua construção. Mesmo junto à ponte ainda hoje permanece o moinho que até cerca dos anos 60 era uns dos pontos de moagem do cereal cultivado nestas paragens.
Até à data desta fotografia, tem servido de forma magnânime os habitantes do Aveloso, que a utilizam frequentemente para passar sob a Ribeira Teja.
Toda construída em granito, conta com 3 arcos, que é certo muito recordam o período românico, e toda a travessia é coberta em paralelo granítico, que vai beber ao alcatrão de ambos os lados.
Embora já tenha sido assolada por alguns Invernos rigorosos a sua estrutura robusta sempre levou a melhor.
Começou-se no entanto a ressentir, a partir dos anos noventa devido essencialmente ao peso dos veículos pesados que lhe têm perpetuado danos irremediáveis, num dos seus arcos.
Embora seja um ícone deste concelho, poderia ser mais valorizada, se fosse limpa e requalificada toda a sua área envolvente, bem como impedido o tráfego a pesados."
Fonte: José Augusto Ferreira, publicado a 17 de Maio de 2008 in www.panoramio.com/
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A 13 de Maio lembramos...
13 maio 2010 à(s) 19:41
No dia em que 500.000 pessoas visitam o maior santuário mariano de Portugal para assistir às celebrações presididas pela Sua Santidade o Papa Bento XVI, em visita a Portugal, escrevo o post de hoje contando as aparições de Nossa Senhora na Meda, em 1944.
Outras pessoas ocorreram ao local e também viram. Em breve, às centenas, convergiam de toda a parte para implorar ajuda. E todos viam Nossa Senhora! Conta-se que um abastado lavadror ali levou o seu filho mudo, esperando o milagre de o ver falar e prometendo à Senhora a junta de bois com que trabalhava. Mal acabara de fazer a promessa, o filho exclamou:
- Meu pai, dê também o carro!
O proprietário do terreno propôs-se construir uma capela, para receber as dádivas e as promessas mas o Clero recusou benzer o terreno não acreditando nas visões. Os cépticos afirmavam tratar-se de um fenómeno de refracção da luz, produzido pelos raios solares, que entravam por uma abertura no tecto da mina. Com a falta de apoio da Igreja, que duvidou do milagre, aquele alvoroço foi-se apagando e a mina caiu no esquecimento..."
Retirado de "Terras da Meda - Natureza, Cultura e Património" de Adriano Vasco Rodrigues
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Em Maio contamos...
08 maio 2010 à(s) 09:54 Etiquetas: Lendas, lugares
Neste mês de Maio as minhas palavras serão de relatos de fé. Lendas ou acontecimentos reais que envolvam Nossa Senhora. Começemos por uma pequena lenda, a do Poço do Canto. Não sei se já a conhecem...
"Era uma vez um fidalgo muito rico, que tinha um filho cego. Os pais tinham um desgosto enorme, pois só tinham aquele filho, com aquela deficiência. Por tal motivo recorreram a médicos portugueses e estrangeiros, mas não obtiveram a cura desejada.
Um dia, o menino, que adorava brincar e passear, tanto se afastou que acabou por se perder. Ele, que julgava que se aproximava da casa, cada vez mais se afastava, até que chegou a um lugar onde tudo era árido e seco. Exausto, chorou, até que as suas lágimas fizeram um pequeno poço. Ajoelhou-se e pediu a Nossa Senhora que lhe desse vista para poder voltar para casa. Eis que subitamente, o menino começou a ver!
Entretanto o pai saiu de casa para encontrar o filho. Pelo caminho ia perguntando se por mero acaso o não teriam visto. Nisto, encontra um velhinho que, apontando, lhe diz:
- Vi um menino a correr e a meter-se naquele canto.
O pai aproxima-se e o filho correu em seu encontro dado-lhe um abraço.
- Um poço neste canto! - disse o pai
O filho explicou-lhe que o poço foi formado com as suas lágrimas que Nossa Senhora do Pranto verteu no poço.
A terra tornou-se fértil e foi-se povoando até que ficou a linda aldeia do Poço do Canto."
No próximo post trarei os relatos das aparições de Nossa Senhora na Meda, em 1944...
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Visitemos a Igreja...
17 abril 2010 à(s) 23:07 Etiquetas: lugares
Na sua visita a Outeiro de Gatos, não parta sem conhecer esta magnífica Igreja.
Fotografias de António Jorge Ramos, tiradas após as celebrações da tradicional Pascoela, no passado domingo.
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Páscoa na aldeia
02 abril 2010 à(s) 12:01 Etiquetas: tradições
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Outeiro de Gatos - Toponímia (História e Lenda)
16 março 2010 à(s) 14:42 Etiquetas: Lendas, Toponímia
Os filósofos esclarecem que na toponímia, a explicação mais simples, normalmente, está errada. Não é fácil determinar com total segurança a origem do nome duma povoação. Já escrevia o Prof. Adriano Vasco Rodrigues, "há que pesquisar, investigar e comprovar." Na sua obra "Terras de Meda - Natureza, Cultura e Património", encontrei um breve apontamento que indicava "Outeiro de Gatos" como uma "elevação onde havia gatos bravos".
Nas minhas pesquisas, encontrei ainda no jornal "A Guarda" (edição de 21 de Setembro de 2001) a relação do determinativo "os Gatos" com a expansão territorial de uma família mediévica desta denominação. Com efeito, os "Gatos" expandiram-se desde o Távora ao Côa e às cercanias e alguns domínios da Serra da Estrela. Fui, então, à procura desta família e encontrei a seguinte informação.
No entanto, a lenda do "Gato de Ouro" que alguns dizem estar relacionada com o nome da freguesia, parece-me muito interessante. Se não, vejamos:
Um dia uma mulher sonhou que num determinado sítio de Outeiro de Gatos (que ainda não tinha este nome) estavam enterrados uns gatinhos de ouro. Na mesma altura um homem sonhou a mesma coisa. Dizia-se, na época, que se duas pessoas (um homem e uma mulher) tivessem o mesmo sonho na mesma altura, esse tornava-se realidade. Sendo um deles de família pobre e outro de família rica, era muito difícil encontrarem-se pois não era hábito as pessoas ricas falarem com os mais pobres. Uns anos mais tarde numa festa, aconteceu encontrarem-se e conversaram acerca do sonho que ambos tinham tido. Chegaram então à conclusão que o sonho devia ser real mas para terem a certeza teriam de se deslocar ao local de que tinham sonhado.
Já tinham passado largos anos e não sabiam se iriam encontrar os gatinhos de ouro. Dirigiram-se ao local e, de facto, encontraram os gatos de ouro com que tinham sonhado. Decidiram, então, pôr o nome de Outeiro de Gatos ao local.
Na aldeia, todos sabem onde é este local. Eu mesma já lá estive algumas vezes. Este fim de semana, de visita a Outeiro de Gatos aproveitei para mostrar aos meus filhos e tirar algumas fotografias.
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Lenda das amendoeiras em flor
11 março 2010 à(s) 20:06 Etiquetas: Lendas
Em homenagem aos vales e montes da região vestidos de branco das amendoeiras em flor, aqui fica a lenda da linda princesa Gilda e do rei mouro que viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor:
"Há muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras, pois quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indescritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor."
Fonte: http://www.turismo.guarda.pt/
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Desafio de fim de semana
06 março 2010 à(s) 11:40 Etiquetas: Artesanato
Tinhamos planeado uma visita a Outeiro de Gatos este fim de semana. Contava trazer-vos novas fotografias e algumas novidades mas S.Pedro já tinha planeado chuva, vento e muito frio e não quis mudar os planos. Paciência...
Nota: Foto retirada da internet.
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As termas de Longroiva
04 março 2010 à(s) 11:53 Etiquetas: lugares
Nas virtudes terapêuticas das suas águas minerais naturais, Longroiva oferece o melhor à saúde, um bem que se conserva e se recupera cuidadosamente, sempre segundo fórmulas rigorosamente personalizadas.

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Vale de Mouro na Coriscada
01 março 2010 à(s) 16:30 Etiquetas: lugares
O Sítio Arqueológico do Vale do Mouro, na freguesia da Coriscada, no concelho de Meda tem sido alvo de pesquisas arqueológicas desde o ano de 2000, se bem que oficialmente remonte ao ano de 2003.
As escavações arqueológicas no sítio do Vale do Mouro, têm revelado verdadeiros tesouros. Nos últimos tempos têm sido encontradas milhares de moedas dos séculos III e IV. A isto junta-se o bom estado de conservação de muitos edifícios, o que permitirá compreender em detalhe o funcionamento deste complexo. A importância do local é tal que Jorge de Alarcão, um dos maiores especialistas no período romano em Portugal, já admitiu aos arqueólogos que tenciona corrigir as suas teses.
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Passear por terras medenses (V)
27 fevereiro 2010 à(s) 11:57 Etiquetas: Roteiros
E eis que chegamos ao último percurso turístico da Mêda! Vamos hoje "A caminho das terras da Ordem de Cristo".
Tome a direcção de Longroiva. Pelo caminho, deixe-se envolver pelas belas paisagens da Veiga. Para além do castelo, Longroiva possui um notável património cultural construído: o solar dos Marqueses de Roriz, a Capela da Senhora do Torrão, exvotos, a Fonte da Concelha, a Fonte Nova, a Igreja Matriz, a estrada romana, a forca, várias sepulturas antropomórficas e moinhos de água.
De resto, as Termas de Longroiva são a grande riqueza do concelho. Águas sulfúreas de caudal abundante com a temperatura de 44 graus centígrados, cuja qualidade e autenticidade foi técnica e cientificamente testada. Aproveite para passar alguns dias na Estância Termal e beneficie das qualidades das suas águas, particularmente benéficas para a cura de enfermidades relacionadas com a pele e os ossos.
Do vasto e rico património de Longroiva, merece ainda referência a Igreja Matriz de Santa Maria, nas imediações do castelo. A seu lado, a capela de Nossa Senhora do Torrão, rodeada de sepulturas antropomórficas datadas do século XII. Atente nas talhas douradas do retábulo do altar, nas pinturas do tecto e nos frescos datados do século XVIII. No largo da Praça, localiza-se a antiga Câmara e o Pelourinho.
Regresse à Mêda e reserve a tarde para se deslocar à freguesia de Fonte Longa, um percurso inesquecível a fazer no tempo das amendoeiras em flor.
Visita obrigatória à Igreja Matriz, dedicada a Santa Maria Madalena e as capelas da Senhora de Belém e São Sebastião.
Terminados agora os cinco percursos turísticos pelo concelho da Mêda, não se vá embora... teremos ainda muitas outras sugestões interessantes, aqui no blog de Outeiro de Gatos.
Nota: A fotografia das Termas de Longroiva apresentada neste post é do antigo edifício. Em breve, teremos aqui um post sobre as termas com fotografias das novas instalações, inauguradas o ano passado.
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