Outeiro de Gatos é uma aldeia da Beira Alta que pertence ao concelho da Mêda, distrito da Guarda.Este é um blog que pretende dar a conhecer esta aldeia e o seu concelho, divulgar as suas riquezas patrimoniais e paisagísticas mas também as suas manifestações populares e culturais, as festas e romarias, as feiras e exposições, os monumentos, as antigas Vilas Medievais, o artesanato e as suas gentes, seus costumes e tradições. Fique por aí e volte sempre. Obrigada.

Hino de Outeiro de Gatos

Canta-se essencialmente durante as festas da terra mas não só... Quem conhece as noites de Verão em Outeiro de Gatos, especialmente em Agosto, sabe que o hino faz parte da alegria dos gatenses...

"Viva o nosso Outeiro de Gatos,
Gatos mansos e bons não arranham,
Salvo quando lhes causam maus tratos,
Ou então os provocam e assanham.

Nesta aldeia não reina a tristeza,
E a maldade também cá não vinga,
Quem chegar sempre vê pão na mesa,
E na adega têm sempre uma pinga!





Terra cheia de encanto e de graça
Geste humilde, mas de alma bem nobre
Não recusa pousada a quem passa
Nunca nega esmola a um pobre

Nesta aldeia não reina a tristeza,
a maldade também cá não vinga,
Quem chegar sempre vê pão na mesa,
e na adega têm sempre uma pinga!


Terra farta é franca e fagueira,
Que riqueza nos deu a natura,
Água fresca da Fonte da Nogueira,
Que nos mata o calor e a secura.

Nesta aldeia não reina a tristeza,
a maldade também cá não vinga,
Quem chegar sempre vê pão na mesa,
e na adega têm sempre uma pinga!

Quantas terras nos têm inveja,
Da frescura que anima e consola,
Nossos corpos banhados na Teja,
Ou nas termas famosas da Areola.

Nesta aldeia não reina a tristeza,
a maldade também cá não vinga,
Quem chegar sempre vê pão na mesa,
e na adega têm sempre uma pinga!


Com seus vales fecundos e risonhos
Com seus frutos, seus vinhos de fama
Ricão meigo d`encantos e sonhos
Nossa terra quem é que não ama

Nesta aldeia não reina a tristeza,
a maldade também cá não vinga,
Quem chegar sempre vê pão na mesa,
e na adega têm sempre uma pinga!
"

Este hino é de autoria do Professor Alfredo Cabral, de quem oportunamente escreverei neste blog.

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