Canta-se essencialmente durante as festas da terra mas não só... Quem conhece as noites de Verão em Outeiro de Gatos, especialmente em Agosto, sabe que o hino faz parte da alegria dos gatenses...
"Viva o nosso Outeiro de Gatos,
Gatos mansos e bons não arranham,
Salvo quando lhes causam maus tratos,
Ou então os provocam e assanham.
Nesta aldeia não reina a tristeza,
E a maldade também cá não vinga,
Quem chegar sempre vê pão na mesa,
E na adega têm sempre uma pinga!
Terra cheia de encanto e de graça
Geste humilde, mas de alma bem nobre
Não recusa pousada a quem passa
Nunca nega esmola a um pobre
Nesta aldeia não reina a tristeza,
a maldade também cá não vinga,
Quem chegar sempre vê pão na mesa,
e na adega têm sempre uma pinga!
Terra farta é franca e fagueira,
Que riqueza nos deu a natura,
Água fresca da Fonte da Nogueira,
Que nos mata o calor e a secura.
Nesta aldeia não reina a tristeza,
a maldade também cá não vinga,
Quem chegar sempre vê pão na mesa,
e na adega têm sempre uma pinga!
Quantas terras nos têm inveja,
Da frescura que anima e consola,
Nossos corpos banhados na Teja,
Ou nas termas famosas da Areola.
Nesta aldeia não reina a tristeza,
a maldade também cá não vinga,
Quem chegar sempre vê pão na mesa,
e na adega têm sempre uma pinga!
Com seus vales fecundos e risonhos
Com seus frutos, seus vinhos de fama
Ricão meigo d`encantos e sonhos
Nossa terra quem é que não ama
Nesta aldeia não reina a tristeza,
a maldade também cá não vinga,
Quem chegar sempre vê pão na mesa,
e na adega têm sempre uma pinga!"
Este hino é de autoria do Professor Alfredo Cabral, de quem oportunamente escreverei neste blog.
Hino de Outeiro de Gatos
20 janeiro 2010 à(s) 21:11 Etiquetas: Hino da aldeia
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